Problemas da Toyota podem fazer com

Homem foi preso acusado de matar três pessoas em acidente de carro

Os problemas de aceleração em alguns veículos da Toyota podem fazer com que um homem que está preso há quatro anos por ter matado três pessoas quando conduzia um modelo da empresa seja libertado, informou a rede de televisão CNN.

Koua Fong Lee, que sempre garantiu ser inocente, foi condenado a oito anos de prisão pela morte de três pessoas em um acidente ocorrido em uma estrada da cidade de St. Paul, no estado americano de Minnesota, em 2006.

Lee voltava para casa com sua mulher grávida, seu pai, sua filha, um irmão e uma sobrinha em um Toyota Camry 1996, quando o carro se chocou com outro veículo em um cruzamento da estrada.

O choque causou a morte de Javis Adams e seu filho de 10 anos, enquanto uma menina de seis anos ficou paraplégica e morreu pouco após declarar no julgamento contra Lee.

– Sei que houve mortes esse dia, mas eu fiz tudo o que era possível por tentar parar o carro. Nunca tive a intenção de causar o acidente -, disse o condenado a um canal de televisão filiado à CNN.

Os modelos Camry 1996 não fazem parte dos veículos incluídos nos recalls que afetam mais de oito milhões de unidades da empresa. Entretanto, números da Administração Nacional de Segurança na Estrada revelaram 526 incidentes com modelos 2006 do Camry, incluindo mais de 20 causados por problemas com "o controle de velocidade do veículo".

Agora, após os problemas de aceleração em outros modelos, os advogados da família de Lee se preparam para pedir sua exoneração e, depois, a processar a empresa.

Para isso, contam inclusive com a ajuda dos familiares das vítimas, que acreditam que ele é inocente, segundo o advogado Bob Hilliard.

Quincy Adams, que sobreviveu ao choque mas perdeu seu filho, disse que "o rapaz é inocente", segundo a CNN.

Os advogados de Lee poderiam ter também a ajuda dos fiscais que participaram da condenação de seu cliente a oito anos de prisão.

Segundo a fiscal Susan Gaertner, analistas determinaram após o acidente que os freios do veículo de Lee estavam funcionando e que não havia problemas de aceleração. Porém, agora assinalou que seu escritório está disposto a cooperar com a nova investigação.
– Não queremos ver um inocente atrás das grades. Portanto, estamos abertos a considerar todas as provas que demonstrem que é inocente -, disse.

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