Pão de Açúcar anunciou fusão com Casas Bahia nesta sexta-feira (4).

Presidente do Pão de Açúcar diz que recebeu comunicado da Bovespa.

Foto: Keiny Andrade/AE

Os empresários Michael Klein (e), diretor executivo da Casas Bahia, e Abílio Diniz, presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar, durante entrevista coletiva na sede do Grupo Pão de Açúcar (Foto: Keiny Andrade/AE)

O presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar, Abílio Diniz, disse nesta sexta-feira (4), em coletiva na qual foi anunciada a fusão das Casas Bahia, que a finalização do acordo estava prevista para o fim de semana, mas foi antecipada porque a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) questionou uma “movimentação atípica” nas ações das empresas.

Segundo a analista Kelly Trentin, da corretora SLW, o volume de negócios em ações da Globex (controladora do Ponto Frio operada pelo grupo Pão de Açúcar) teve na quarta-feira (2) movimento financeiro de R$ 71 mil. Na quinta-feira (3), dia anterior ao anúncio, o movimento foi de quase R$ 1 milhão.

Diniz relatou que estava em um vôo para a França e voltou a para concluir a fusão. O acordo foi assinado nesta sexta, às 6h30, segundo ele. Na quinta, as ações do Pão de Açúcar fecharam em R$ 56,95, com desvalorização de 0,64%. Nesta sexta-feira, operavam em alta de 8% no começo da tarde.

A Bovespa informou que não divulga comunicados enviados a empresas no caso de movimentação atípica de ações. Como procedimento padrão, a bolsa faz uma medição do comportamento das ações. Quando detecta uma volatilidade diferente nos ativos, envia um alerta às empresas e pede esclarecimentos.

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