Texto de Miguel Herrera.

Nesta última semana a NASA anunciou a descoberta de uma forma de vida até então desconhecida. Ela chamou muito a atenção por não depender de fósforo para existir, coisa que os cientistas acreditavam impossível. Curioso, de vez em quando aparece alguma dessas coisas que fazem cair por terra tudo que os sábios juram ser verdade.

Isto me lembrou os tempos de faculdade, quando um professor ensinou: “A Medicina é a ciência das verdades transitórias”. Pouco mais de trinta anos de profissão me fizeram reconhecer esta verdade; aliás, este ditado continua verdadeiro, e muitos dos atuais arrogantes sabe-tudo vão precisar entender que não sabem tanto assim.

Esta é uma característica peculiar ao ser humano: arrogância. Basta aprender a calcular 2+2 que o sujeito se acha matemático. Aliás, foi essa mesma arrogância que botou tudo a perder lá no Éden, quando Deus deu uma ordem, e nós replicamos “mas eu acho…” e continuamos achando pela história afora e transformando nosso mundo nesta lixeira violenta. Esta mesma arrogância, combustível que mantém o “achômetro” em funcionamento, é que leva ainda hoje muita gente a rejeitar o Criador e zombar de quem leva Deus a sério.

Jeremias escreveu (Jr 8.9):

Os sábios serão envergonhados; ficarão amedrontados e serão pegos na armadilha. Visto que rejeitaram a palavra do Senhor, que sabedoria é essa que eles têm?

Boa pergunta: que sabedoria é essa? A Bíblia fala muito de sábios, mas fica claro que neste texto é como se fossem “sábios” (assim entre aspas). Consideram-se sábios. São inchados de conhecimento, ou pseudo-conhecimento, e têm opiniões definitivas sobre tudo… E ai de quem dormir no barulho deles.

A única Divindade sobre todo o Universo se manifestou a nós, seres humanos, e nos ama tanto que, para nos resgatar das conseqüências de nossa própria arrogância, se despiu de toda sua glória e se fez um de nós – Jesus de Nazaré. E, tornando-se homem, experimentou toda a nossa arrogância e crueldade, deixando-se morrer em nosso lugar. E o seu sangue derramado abriu o caminho de volta à comunhão com o Criador.

Mas para achegar-se a Deus, é preciso deixar a arrogância de lado. Os “sábios” deste mundo jamais se achegarão a Ele, já que “não precisam”. “Se bastam”.

Quem sabe este tempo em que se celebra o amor de Deus em Jesus seja um momento oportuno para falar com ele, deixando de lado todos os “eu acho” que nossa “sabedoria” insiste em nos fazer dizer. Fale com ele, do seu jeito, que ele escuta!

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